1). Hipertensão:
No inverno, os vasos sanguíneos têm o diâmetro diminuído, restringindo a circulação e aumentando a pressão arterial. Esse cenário pode ser um complicador para quem sofre de hipertensão. A doença pode provocar uma série de sintomas, como cefaleia, enjoo, dor nos olhos e cansaço excessivo.
A hipertensão pode ter sérias consequências para a saúde e levar a infarto, AVC, edema de pulmão, sangramentos oculares, nasais, pancreáticos e a dissecção da aorta. Segundo o Ministério da Saúde, a pressão alta, como é conhecida popularmente, atinge mais de 30 milhões de pessoas no País, estimando que um a cada 4 brasileiros sofra da condição que aumenta com a queda da temperatura.
Como se prevenir?
• Evite alguns alimentos e medicamentos: os pacientes diagnosticados com hipertensão devem evitar ao máximo a ingestão de sódio, isso inclui temperos industrializados e alimentos embutidos. Além disso, deve-se cancelar também o uso de anti-inflamatórios e corticoides;
• Pratique atividades físicas: mesmo nos dias mais frios, a prática regular de atividades físicas serve para prevenir e auxiliar no controle natural da condição. É necessário, porém, estar com a pressão controlada antes de iniciar essas práticas, evitando assim crises e descompensações durante os treinos;
• Administre o estresse: a falta de repouso e situações frequentes de estresse são alguns dos principais agravantes dos quadros de hipertensão.
2). Problemas circulatórios:
Com a aproximação do inverno, a atenção à saúde deve ser redobrada, pois as baixas temperaturas podem influenciar diretamente no sistema vascular da população, uma vez que, na tentativa de manter o corpo aquecido, os vasos sanguíneos se contraem em um mecanismo chamado vasoconstrição. Consequentemente, o sangue tem mais dificuldade para circular e chegar às partes extremas do corpo, como pernas e pés.
Essas condições deixam o organismo mais propício a desenvolver o fenômeno de Raynaud, em que o estreitamento dos vasos sanguíneos reduz o fluxo sanguíneo para as extremidades e determina uma diminuição da oxigenação dos tecidos.
Exercícios físicos são aliados na manutenção da circulação sanguínea. É importante que, mesmo no inverno, as pessoas pratiquem exercícios físicos regularmente, para evitar o comprometimento da circulação sanguínea, sobretudo as que têm predisposição à Trombose Venosa Profunda.
3). Infartos aumentam 30% no inverno?
Os infartos – bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração – aumentam 30% durante o inverno, com temperaturas médias abaixo de 14ºC, em comparação com o verão. Pessoas com doenças cardíacas, diabetes, ou hipertensão devem se proteger do frio e de grandes contrastes de temperatura.
Há três razões principais para o aumento dos ataques cardíacos no inverno: elevação das infecções respiratórias, contração dos vasos sanguíneos e maior produção de substâncias pelo fígado que favorecem a formação de coágulos.
Com infecção respiratória, portadores de doença coronária tem mais chance de ter uma ruptura de uma placa de gordura, e ter um infarto. E, no frio, costuma-se ter mais os vasos contraídos, e ocorrer espasmos nas artérias. Caso tenha uma obstrução em uma artéria coronária - do coração - e tiver um espasmo, pode-se romper a placa e levar a um infarto.