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Diagnóstico molecular identifica propensão à Trombofilia nas mulheres.

Diagnóstico molecular identifica propensão à Trombofilia nas mulheres.

A Trombofilia é uma condição clínica que aumenta as possibilidades de formação de trombose no sangue.

É muito comum mulheres tomarem anticoncepcional oral ao iniciar a vida sexual, seja por automedicação ou com indicação médica sem solicitar exames prévios. Mas esta prática pode ser um risco, principalmente a mulheres que tem predisposição a trombofilia, que é uma tendência à trombose.

 

A doença é desencadeada de duas formas:

 

Hereditária: quando há histórico familiar com trombose e predisposição à diminuição do fluxo sanguíneo. Não quer dizer que se algum familiar tem trombose você também terá. Mas se houver interação com outro componente (hereditário ou adquirido) pode desencadear o episódio trombótico.

 

Adquirida: ocorre em decorrência de outra condição clínica, como neoplasia, síndrome antifosfolípide, imobilização, ou do uso de medicamentos, como terapia de reposição hormonal, anticoncepcionais orais e heparina.

 

A trombofilia pode ser desenvolvida em qualquer período da vida. Nos últimos anos, cresceram os casos de mulheres que descobriram tardiamente que eram portadoras da trombofilia hereditária e que, por conta do uso de pílula anticoncepcional, tiveram um risco aumentado em até 30 vezes para formação de coágulos nos vasos, o que pode levar a trombose venosa profunda, embolia pulmonar ou AVC.

 

Diagnóstico molecular identifica mutações para as melhores ações preventivas

 

Uma a cada 10 mulheres apresentam mutações genéticas relacionadas à trombofilia. Por isso, é importante solicitar ao médico que realize exames para investigar se existe algum risco antes de fazer uso de contraceptivos orais ou antes de tentar uma gestação.

 

O diagnóstico molecular detecta as mutações genéticas mais comuns relacionadas a trombose e permite estruturar um programa de aconselhamento genético e orientação familiar para determinar com precisão a condição genética da doença (hereditária ou adquirida).

 

A grande vantagem do diagnóstico molecular é a prevenção de todos os efeitos negativos da trombofilia, como múltiplos abortos. Os dados do exame disponibilizam informações importantes quanto às características da doença, riscos de recorrência, modalidades de transmissão genética e diagnóstico pré e pós-natal.

 

 

Fonte: LabNetwork©, 2019. "Trombofilia: exame molecular detecta predisposição à doença". Conteúdo Editado.

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Rodrigo Paez

Rodrigo Paez

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Escola Paulista de Medicina e especialista em Cirurgia Cardíaca, Cardiovascular, Endovascular e Marcapassos. Adepto da cirurgia cardíaca minimamente invasiva é pesquisador do estudo multicêntrico Bypass, que reune os melhores centros de cirurgia cardíaca do Brasil.