Teste do Coraçãozinho: diagnóstico precoce para cardiopatias.
O Teste do Coraçãozinho diagnostica precocemente problemas cardíacos em recém-nascidos.
Os cuidados com os bebês são constantes e começam desde o nascimento. A exemplo de testes como os da orelhinha e do pezinho, que identificam possíveis problemas auditivos ou doenças metabólicas, respectivamente, há também o Teste do Coraçãozinho (oximetria de pulso) que visa a identificar más formações congênitas e cardiopatias graves. Esse exame faz parte da triagem neonatal do SUS.
De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Pediatria, a cada mil bebês nascidos vivos, de oito a dez apresentam problemas cardíacos. Desse percentual, de um a dois podem apresentar doenças graves. A partir da detecção precoce é possível iniciar o tratamento adequado aumentando as chances do desenvolvimento normal da criança – e de sobrevivência, nos casos mais graves.
O teste é realizado nos recém-nascidos entre as primeiras 24 e 48 horas de vida - antes que ela saia da maternidade -, monitorando o nível de oxigênio no sangue. Quando os níveis de oxigênio forem inferiores a 95%, pode indicar possibilidade de haver um defeito no coração. Nesses casos, a criança já pode ser encaminhada para a realização de mais testes e para tratamento. Para obter sucesso no diagnóstico é importante associar o Teste do Coraçãozinho ao exame clínico. Caso alguma anormalidade seja comprovada no Teste do Coraçãozinho, então um ecocardiograma é obrigatoriamente realizado, a fim de definir ou descartar cardiopatia.
Fonte: LabNetwork© (www.labnetwork.com.br). "Marcador no sangue indica risco de doenças cardiovasculares" - Texto editado. https://bit.ly/2IzMIFB