Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular

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Nunca é tarde para começar a cuidar do corpo e da mente.

Nunca é tarde para começar a cuidar do corpo e da mente.

Envelheça com saúde.

A expectativa de vida vem crescendo em todo o mundo. No Brasil, na década de 60, essa marca era de 62 anos; hoje, ultrapassa os 71. Mas como viver bem durante a velhice? Preparando-se desde a juventude!

 

As atitudes que tomamos ao longo da vida se refletem na chamada terceira idade e os hábitos saudáveis mostrarão seus frutos nessa fase, podendo transformá-la na melhor idade.

 

Mas nunca é tarde para começar a cuidar do corpo e da mente. Os exercícios físicos adequados mantêm o organismo ativo e ajudam a prevenir doenças. E a atividade intelectual funciona como uma fisioterapia mental. Ler um bom livro, uma revista e até conversar com amigos ajudam a manter viva a troca de experiências com o mundo, resultando em cérebro exercitado ememória afiada.

 

Desafios: doenças crônicas e quedas

Com mais anos pela frente, cresce também o número de doenças crônicas. Por isso, a Geriatria mudou seu foco, centrando-se no tratamento desses males e, assim, oferecendo mais qualidade de vida. As pessoas com mais de 65 anos têm de três a cinco doenças acompanhando seu processo de envelhecimento. Se essas doenças estiverem controladas e medicadas não afetarão de forma significativa a qualidade de vida.

 

Por isso mesmo os especialistas alertam que o principal problema na terceira idade não é a doença crônica, mas as sequelas que pode deixar quando não tratada adequadamente. O que está em jogo, nessa fase da vida, é a autonomia da pessoa. Em casos de AVC, por exemplo, o paciente pode perder totalmente a capacidade de andar, de falar e até de comer.

 

Outro fator de risco são as quedas, em decorrência da osteoporose – diminuição da densidade do osso –, uma doença frequente entre os idosos e que aumenta o risco de fraturas. A fratura de fêmur tem um impacto muito grande sobre a saúde e qualidade de vida. A mortalidade é alta, chegando a 50% em até 6 meses depois do acidente.

 

A receita da prevenção

A medicina hoje privilegia a prevenção, que começa cedo. A abordagem médica mudou não só para os idosos. Agora, desde a infância, a idéia é cuidar da saúde como um todo e não apenas da doença apresentada num determinado momento.

 

Na terceira idade, prevenir significa investir no seguinte tripé: checkup, atividades física e intelectual.

 

Checkup

A partir dos 45 anos, homens e mulheres devem realizar ao menos um checkup anual. Esse controle periódico serve para diagnósticos precoces e controle de doenças crônicas. Nessa fase da vida, mais que em qualquer outra, a prevenção faz toda a diferença.

 

Atividades físicas

Além de melhorarem a condição cardiovascular, fortalecem a musculatura – o que previne fraturas, em casos das temidas quedas. A melhor atividade para os idosos é a caminhada, feita quatro vezes por semana, durante 30 minutos diários que podem ser divididos em três caminhadas de 10 minutos.

Além dos parques, outro lugar pode favorecer as caminhadas e a socialização: os shoppings. Lá os idosos encontram terreno regular, temperatura adequada e podem fazer amizades, o que incentiva a prática contínua.

 

Atividade intelectual

Um dos problemas mais comuns entre os idosos é a depressão. Os mais velhos começam a ter resistência a novos projetos, perdem a capacidade de se relacionar com as outras gerações e, assim, vão perdendo a vontade de viver.

 

Televisão e pijama, portanto, não são opções para quem quer envelhecer bem. É hora de fazer cursos, ler, debater, colocar a cabeça para funcionar. Isso é que mantém o bom humor, abre a possibilidade de cultivar amizades e estar atualizado, para sentir-se participante do mundo.

 

 

Fonte: Hospital Israelita Albert Einstein. "​​Envelhecer com saúde". https://bit.ly/2O7KBvg

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Rodrigo Paez

Rodrigo Paez

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Escola Paulista de Medicina e especialista em Cirurgia Cardíaca, Cardiovascular, Endovascular e Marcapassos. Adepto da cirurgia cardíaca minimamente invasiva é pesquisador do estudo multicêntrico Bypass, que reune os melhores centros de cirurgia cardíaca do Brasil.