Os infartos – bloqueio do fluxo sanguíneo para o músculo do coração – aumentam 30% durante o inverno, com temperaturas médias abaixo de 14ºC, em comparação com o verão. Pessoas com doenças cardíacas, diabetes, ou hipertensão devem se proteger do frio e de grandes contrastes de temperatura.
Há três razões principais para o aumento dos ataques cardíacos no inverno: elevação das infecções respiratórias, contração dos vasos sanguíneos e maior produção de substâncias pelo fígado que favorecem a formação de coágulos.
Com infecção respiratória, portadores de doença coronária tem mais chance de ter uma ruptura de uma placa de gordura, e ter um infarto. E, no frio, costuma-se ter mais os vasos contraídos, e ocorrer espasmos nas artérias. Caso tenha uma obstrução em uma artéria coronária - do coração - e tiver um espasmo, pode-se romper a placa e levar a um infarto.
Nesta época do ano, a vacinação contra a gripe tem papel importante na diminuição dos infartos cardíacos. Devido a esse motivo que, quando se vacinam as populações contra a gripe, o idoso é prioridade, porque a medida reduz a taxa de infarto na população idosa. Uma inflamação por causa de uma infecção grave, como a gripe, tendo ou não pneumonia associada, é um motivo para ter infarto.
Além desse motivos, regiões em que há concentração de poluição, como a capital paulista, têm um fator a mais que favorece o surgimento de complicações cardíacas. Existem também estudos que indicam que o frio pode fazer elevar a ocorrência de acidente vascular cerebral (AVC), ou derrame.
Fonte: Empresa Brasil de Comunicação S/A - EBC / Agência Brasil. "Infartos aumentam 30% no inverno". Por: Bruno Bocchini. Conteúdo editado. https://goo.gl/RI0wD8