Você sabia que algumas doenças cardíacas podem te deixar mais vulnerável à Endocardite?
A Endocardite é uma infecção grave no revestimento interno do coração, geralmente causada por bactérias do sangue. Se não tratada a tempo, pode levar a problemas sérios, como insuficiência cardíaca e AVC.
Mas calma! Saber quais são as doenças que aumentam o risco de Endocardite é o primeiro passo para se proteger.
Doenças de alto risco para Endocardite:
• Cardiopatias congênitas cianóticas: quando o sangue não recebe oxigênio suficiente;
• Histórico de Endocardite: se você já teve a doença, o risco de ter novamente é maior;
• Doença da válvula aórtica: qualquer problema com essa válvula, como estreitamento ou vazamento, aumenta o risco;
• Insuficiência mitral: quando a válvula mitral não fecha completamente, permitindo que o sangue escape do ventrículo esquerdo para o átrio esquerdo;
• Shunts cardíacos não corrigidos: aberturas anormais no coração que permitem que o sangue misture-se sem passar pelos pulmões.
Doenças de risco moderado para Endocardite:
• Prolapso da válvula mitral com regurgitação ou espessamento da válvula: quando a válvula mitral se projeta para o átrio esquerdo durante a contração do coração;
• Estenose mitral isolada: estreitamento da válvula mitral que dificulta o fluxo de sangue do átrio esquerdo para o ventrículo esquerdo;
• Doenças da válvula tricúspide: qualquer problema com essa válvula, como estreitamento ou vazamento;
• Estenose pulmonar: estreitamento da válvula pulmonar que dificulta o fluxo de sangue do ventrículo direito para os pulmões;
• Cardiomiopatia hipertrófica: espessamento do músculo cardíaco que pode afetar o funcionamento das válvulas cardíacas.
Doenças de baixo risco para Endocardite:
• Defeito do septo atrial isolado: abertura anormal entre os átrios do coração;
• Doença isquêmica cardíaca e/ou cirurgia de revascularização prévia: problemas com o fluxo sanguíneo para o coração e procedimentos para corrigi-los;
• Shunts cardíacos corrigidos cirurgicamente sem shunt residual: aberturas anormais no coração, que foram fechadas por cirurgia;
• Prolapso da válvula mitral com folhetos finos na ausência de regurgitação: quando a válvula mitral se projeta para o átrio esquerdo, mas não há vazamento de sangue;
• Calcificação da válvula mitral: acúmulo de cálcio na válvula mitral que pode torná-la rígida e menos eficaz.
Lembre-se:
• Prevenção é a chave! Se você possui alguma das doenças cardíacas mencionadas, converse com seu médico sobre medidas preventivas;
• Fique atento aos sintomas: febre, fadiga, calafrios, sudorese noturna, dor nas articulações, perda de peso e sopro cardíaco podem ser sinais de endocardite;
• Cuidados com a higiene bucal: mantenha uma boa higiene bucal escovando os dentes pelo menos duas vezes ao dia e usando fio dental regularmente;
• Prevenção de infecções: trate qualquer infecção rapidamente, especialmente aquelas que afetam o coração ou as válvulas cardíacas;
• Antibióticos profiláticos: antes de procedimentos odontológicos ou médicos que podem colocar bactérias na corrente sanguínea.
Consulte o médico regularmente. Exames médicos de rotina ajudam a identificar problemas cardíacos precocemente.
Para mais orientações sobre este assunto, conte comigo!