Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular

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Endocardite e a relação com Brincos e Piercings.

Endocardite e a relação com Brincos e Piercings.

A colocação de piercings ou brincos representa risco de desenvolver Endocardite.

Você sabia que brincos e piercings inflamados podem ter um risco sério para a saúde?

 

Sim, a Endocardite.

 

Embora rara, a Endocardite pode ser fatal se não tratada a tempo. Uma das principais preocupações com a Endocardite é o risco de desenvolver a doença após a colocação de piercings ou brincos, especialmente em áreas com alto risco de infecção, como a boca, nariz ou orelhas.

 

 

Relação entre piercings e Endocardite:

 

Embora a relação entre piercings e Endocardite seja rara, a possibilidade de desenvolver a doença após a colocação de piercings existe. O risco aumenta em pessoas com:

 

    • Defeitos cardíacos congênitos: indivíduos com certos defeitos cardíacos, como válvulas cardíacas artificiais ou reparadas, têm maior risco de Endocardite;

 

    • Doenças cardíacas: pessoas com doenças cardíacas, como doença valvar reumática ou cardiomiopatia, também apresentam um risco aumentado;

 

    • Sistema imunológico enfraquecido: indivíduos com sistema imunológico comprometido, como portadores de HIV/AIDS ou diabetes, têm maior propensão à infecção.

 

 

Como se proteger?

 

    • Faça piercings em locais seguros e com profissionais experientes;

 

    • Material de qualidade: opte por joias de metais hipoalergênicos, como titânio ou aço inoxidável. Evite bijuterias e materiais que podem arranhar ou irritar a pele;

 

    • Mantenha a área limpa e seca, higienizando com frequência;

 

    • Evite tocar ou manipular os piercings sem as mãos lavadas;

 

    • Esteja atento a sinais de inflamação, como vermelhidão, dor, inchaço, pus ou secreção.

 

 

Cuidados com piercings inflamados:

 

    • Não mexa! Evite tocar, girar ou remover o piercing. Isso pode piorar a infecção;

 

    • Limpeza rigorosa: lave o piercing com água morna e sabão antibacteriano três a quatro vezes ao dia;

 

    • Compressas mornas: aplique compressas mornas por 10-15 minutos, três a quatro vezes ao dia, para reduzir a inflamação;

 

    • Pomada antibiótica: utilize pomada antibiótica prescrita pelo médico conforme orientação;

 

    • Antibióticos orais: em casos graves, o médico pode prescrever antibióticos orais.

 

 

Lembre-se:

 

    • A Endocardite pode ser fatal se não tratada a tempo;

 

    • Pessoas com maior risco incluem aquelas com doenças cardíacas congênitas, válvulas cardíacas artificiais ou histórico de Endocardite;

 

    • Em caso de dúvida, consulte um médico ou dentista.

 

 

Consulte o médico regularmente. Exames médicos de rotina ajudam a identificar problemas cardíacos precocemente.

 

Para mais orientações sobre este assunto, conte comigo!

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Rodrigo Paez

Rodrigo Paez

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Escola Paulista de Medicina e especialista em Cirurgia Cardíaca, Cardiovascular, Endovascular e Marcapassos. Adepto da cirurgia cardíaca minimamente invasiva é pesquisador do estudo multicêntrico Bypass, que reune os melhores centros de cirurgia cardíaca do Brasil.