Como o nome diz, o Aneurisma do Arco Aórtico acontece especificamente na parte curva da aorta, o “arco”. Essa região é importante porque dela saem artérias que levam sangue para o cérebro e os braços.
A aorta é a principal “avenida” de distribuição de sangue do nosso corpo. Ela é a maior artéria que temos, saindo diretamente do coração e levando sangue rico em oxigênio para todos os nossos órgãos e tecidos.
A aorta tem um formato de “bengala”, com uma parte ascendente (subindo), um arco (fazendo a curva) e uma parte descendente (descendo pelo tórax e abdômen).
Por que isso acontece?
A causa exata ainda não é totalmente conhecida, mas alguns fatores de risco podem aumentar as chances de desenvolvê-lo, como:
• Pressão alta (hipertensão): a pressão constante do sangue contra a parede da artéria pode, com o tempo, enfraquecê-la;
• Infecções: algumas infecções podem afetar as paredes da aorta;
• Histórico familiar: se alguém na sua família já teve aneurisma, é bom ficar atento;
• Aterosclerose: o acúmulo de gordura nas artérias também pode contribuir para o problema;
• Doenças hereditárias: como a síndrome de Marfan e a síndrome de Ehlers-Danlos, podem tornar a parede da aorta mais frágil;
• Traumas: lesões graves no peito podem danificar a aorta e levar a um aneurisma;
• Tabagismo: fumar pode enfraquecer as artérias;
• Idade: a partir dos 60 anos, a chance de desenvolver aumenta.
Quais os sintomas?
O Aneurisma do Arco Aórtico pode não apresentar sintomas. Isso significa que você pode ter e não sentir nada, até que ele cresça muito ou, no pior dos casos, rompa. Mas, quando aparecem sintomas, eles podem incluir:
• Dor no peito, nas costas ou pescoço: intensa, como uma dor constante ou que piora com a atividade física;
• Tosse persistente: especialmente ao se deitar;
• Rouquidão: devido à compressão de um nervo;
• Dificuldade para engolir: por causa da pressão do aneurisma em outras estruturas.
Como é feito o diagnóstico?
Como os sintomas nem sempre aparecem, o diagnóstico geralmente é feito por exames de imagem, como:
• Ecocardiograma: um ultrassom do coração;
• Tomografia computadorizada: um exame de imagem que fornece imagens detalhadas do tórax;
• Ressonância magnética: outro exame de imagem que pode fornecer informações mais precisas sobre a aorta;
• Angiografia: exame mais invasivo, onde um contraste é injetado na artéria para visualizá-la melhor.
Como o aneurisma é tratado?
O tratamento vai depender do tamanho e da gravidade do aneurisma.
• Aneurismas pequenos: se ele for pequeno e não estiver crescendo rápido, o médico pode só acompanhar com exames regulares e recomendar mudanças no estilo de vida, como:
• Controlar a pressão arterial;
• Parar de fumar;
• Adotar uma alimentação saudável, com pouco sal e gorduras;
• Fazer atividades físicas leves.
• Aneurismas grandes ou com risco de ruptura: aqui, pode ser necessário um tratamento mais invasivo, como cirurgia. Existem dois tipos principais:
• Cirurgia aberta: uma incisão é feita no peito para substituir a parte danificada da aorta por um enxerto;
• Cirurgia endovascular: um tubo fino (cateter) é inserido pela virilha até a aorta, onde um stent (uma espécie de “tela” metálica) é expandido para reforçar a parede da artéria.
Medidas preventivas para reduzir os riscos:
Embora não seja possível prevenir completamente o aneurisma, controlar os fatores de risco pode ajudar a diminuir as chances de desenvolvê-lo. É importante:
• Controle a pressão arterial com ajuda de remédios e hábitos saudáveis;
• Pare de fumar, se for o caso;
• Faça check-ups regulares, especialmente se tiver histórico familiar;
• Tenha uma alimentação balanceada, rica em frutas, vegetais e grãos integrais;
• Manter os níveis de colesterol sob controle;
• Praticar atividade física regularmente.
Consulte o médico regularmente. Exames médicos de rotina ajudam a identificar problemas cardíacos precocemente.
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