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Aneurisma da Aorta Descendente: entenda o que é.

Aneurisma da Aorta Descendente: entenda o que é.

Você sabe o que é um Aneurisma da Aorta Descendente? Não ignore esses sinais!

A aorta é a maior artéria do corpo humano e é responsável por transportar o sangue do coração para o resto do organismo.

 

O aneurisma da aorta ocorre quando há uma dilatação anormal na parede dessa artéria. No caso da Aorta Descendente, isso acontece na parte que desce pelo tórax e abdômen.

 

Essa dilatação pode ser perigosa, pois, se não for tratada, pode levar ao rompimento da artéria, o que é uma emergência médica.

 

 

Por que isso acontece?

 

Existem várias causas, mas as mais comuns são:

 

    • Hipertensão: pressão alta não controlada pode enfraquecer as paredes das artérias;

 

    • Aterosclerose: é como se a parede da aorta fosse se “entupindo” com gordura e cálcio, enfraquecendo-a e causando a dilatação;

 

    • Tabagismo: aumenta o risco de doenças cardiovasculares e enfraquece as artérias;

 

    • Histórico familiar: se alguém na família já teve, o risco aumenta;

 

    • Doenças genéticas: algumas condições hereditárias, como a síndrome de Marfan, podem predispor ao desenvolvimento de aneurismas;

 

    • Trauma: um forte impacto no peito pode causar um aneurisma;

 

    • Idade: o risco aumenta com o envelhecimento.

 

 

Quais os sintomas?

 

Muitas vezes, o aneurisma não apresenta sintomas. É por isso que os exames de rotina são importantes. Sintomas mais comuns são:

 

    • Dor no peito ou costas: geralmente intensa e pode irradiar para outras áreas;

 

    • Dificuldade para respirar: isso pode ocorrer devido à pressão sobre os pulmões;

 

    • Tosse persistente: sem motivo aparente;

 

    • Rouquidão: por causa da compressão de um nervo.

 

Mas esses sintomas só aparecem quando o aneurisma já está grande ou em risco de romper.

 

 

Como é feito o diagnóstico?

 

O diagnóstico é feito através de exames de imagem, como:

 

    • Ultrassonografia: exame rápido e indolor que usa ondas sonoras para criar imagens do interior do corpo;

 

    • Tomografia computadorizada: exame mais detalhado que usa Raio-X para criar imagens em 3D;

 

    • Ressonância magnética: outro exame detalhado que usa um campo magnético para criar imagens.

 

 

Como o aneurisma é tratado?

 

    • Pequenos e estáveis: acompanhamento regular e controle dos fatores de risco, como manter a pressão arterial sob controle, parar de fumar e manter níveis baixos de colesterol LDL é fundamental;

 

    • Grandes ou em crescimento: pode ser necessária cirurgia. Hoje em dia, temos técnicas menos invasivas, como a colocação de uma endoprótese (uma espécie de “tubo” que reforça a parede da aorta) através de um cateter;

 

    • Os aneurismas da aorta torácica descendente são tratados, na sua enorme maioria, por via endovascular com implante de endoprotese. Em aneurismas dissecantes, a anatomia frequentemente, é ruim para correção completa endovascular, necessitando cirurgia aberta.

 

 

Medidas preventivas para reduzir os riscos:

 

Alguns cuidados podem ajudar a reduzir o risco, como:

 

    • Controlar a pressão arterial: manter a pressão arterial nos limites normais;

 

    • Controlar o colesterol: níveis elevados de colesterol podem acelerar o processo de aterosclerose;

 

    • Parar de fumar: o cigarro danifica as artérias e aumenta o risco de aneurisma;

 

    • Manter uma alimentação saudável: dieta equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes, pode ajudar a proteger o coração;

 

    • Praticar atividade física regularmente: ajuda a controlar a pressão arterial e o colesterol;

 

    • Consulte um médico regularmente: faça exames de check-up para ver se está tudo bem, especialmente se tiver histórico familiar.

 

 

Consulte o médico regularmente. Exames médicos de rotina ajudam a identificar problemas cardíacos precocemente.

 

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Rodrigo Paez

Rodrigo Paez

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Escola Paulista de Medicina e especialista em Cirurgia Cardíaca, Cardiovascular, Endovascular e Marcapassos. Adepto da cirurgia cardíaca minimamente invasiva é pesquisador do estudo multicêntrico Bypass, que reune os melhores centros de cirurgia cardíaca do Brasil.