Cardiologia e Cirurgia Cardiovascular

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Conheça 8 doenças que causam arritmia cardíaca.

Conheça 8 doenças que causam arritmia cardíaca.

A arritmia cardíaca acontece quando os impulsos elétricos do coração não funcionam corretamente.

As Arritmias Cardíacas são distúrbios que afetam o ritmo normal do coração. Elas podem se manifestar de diversas formas e serem causadas por uma variedade de condições médicas, desde doenças cardíacas comuns até condições raras e genéticas.

 

Elas são caracterizadas por ritmos cardíacos irregulares que podem variar de leves a potencialmente fatais. Embora muitas vezes seja inofensiva, em alguns casos, a arritmia cardíaca pode ser um sinal de um problema mais sério que requer atenção médica imediata.

 

Para manter uma boa saúde cardíaca, é importante diagnosticar e tratar precocemente quaisquer problemas cardíacos. Se você suspeita de arritmia, consulte um cardiologista.

 

 

8 doenças que causam arritmia cardíaca:

 

    1. Hipotireoidismo grave: o hipotireoidismo é uma condição na qual a tireoide não produz hormônios tireoidianos suficientes. Os hormônios tireoidianos são importantes para o funcionamento do coração, e sua deficiência pode levar a uma série de problemas, incluindo arritmia cardíaca.

 

    2. Valvulopatias: as válvulas cardíacas são responsáveis por regular o fluxo sanguíneo no coração. Quando uma valva está danificada ou deformada, ela pode não fechar ou abrir adequadamente, o que pode levar a um aumento da pressão no coração. Esse aumento da pressão pode, por sua vez, causar arritmia cardíaca.

 

    3. Cardiomiopatia: é uma condição que enfraquece o músculo cardíaco e pode levar a arritmias. Pode ser hereditária ou adquirida e é um fator de risco para insuficiência cardíaca. O tratamento inclui medicações e, em casos extremos, um transplante cardíaco.

 

    4. Doença Arterial Coronariana: é causada pela obstrução das artérias que fornecem sangue ao coração. Essa condição pode levar a arritmias cardíacas, como a fibrilação ventricular. A prevenção envolve estilo de vida saudável e tratamento médico.

 

    5. Doença de Chagas: é uma infecção parasitária comum em certas áreas da América Latina. Ela pode afetar o coração, causando arritmias cardíacas graves. O tratamento visa eliminar o parasita e gerenciar os sintomas cardíacos.

 

    6. Síndrome do Nódulo Sinusal Doente: é uma condição em que o nódulo sinusal, que controla o ritmo cardíaco, funciona de maneira inadequada. Isso pode resultar em ritmos cardíacos lentos ou irregulares. Um marcapasso pode ser necessário para o tratamento.

 

    7. Síndrome de Wolf-Parkinson-White: é uma condição congênita que afeta a condução elétrica do coração. Pode levar a taquicardias paroxísticas. O diagnóstico é feito por eletrocardiograma e o tratamento pode envolver medicações ou procedimentos para eliminar vias elétricas anormais.

 

    8. Síndrome de Brugada: é uma doença genética rara que pode resultar em ritmos cardíacos potencialmente fatais. O tratamento geralmente envolve a implantação de um desfibrilador cardíaco implantável. O diagnóstico precoce é essencial.

 

 

Fatores de risco comuns:

 

    • Idade avançada: a idade é um dos fatores de risco mais comuns para arritmias cardíacas. À medida que envelhecemos, o risco de desenvolver ritmos cardíacos irregulares aumenta. Isso ocorre devido ao desgaste natural do sistema elétrico do coração;

 

    • Hipertensão Arterial: a pressão alta é um grande fator de risco. Quando a pressão arterial está constantemente elevada, o coração precisa trabalhar mais, aumentando a probabilidade de arritmias;

 

    • Doenças Cardíacas prévias: se você teve problemas cardíacos no passado, como um ataque cardíaco ou insuficiência cardíaca, isso pode torná-lo mais suscetível a arritmias;

 

    • Diabete: a diabete descontrolada pode afetar negativamente o sistema elétrico do coração, aumentando o risco de arritmias.

 

 

Fatores de risco menos conhecidos:

 

    • Apneia do sono: caracterizada por pausas na respiração durante o sono, pode aumentar o risco de arritmias devido ao estresse que coloca no coração;

 

    • Uso de medicamentos: alguns medicamentos, como certos antidepressivos e antiarrítmicos, podem aumentar o risco de arritmias;

 

    • Estresse e ansiedade: o estresse crônico e a ansiedade podem desencadear episódios de arritmias em pessoas predispostas;

 

    • Consumo excessivo de álcool: o consumo excessivo de álcool pode afetar a condução elétrica do coração, levando a arritmias.

 

 

Fatores de risco hereditários:

 

    • História familiar: se você tem familiares próximos que tiveram arritmias cardíacas, seu risco é maior devido à predisposição genética;

 

    • Síndrome do QT Longo: esta é uma condição hereditária que afeta a duração do intervalo QT no ECG, tornando a pessoa mais suscetível a arritmias graves;

 

 

Fatores de risco de estilo de vida:

 

    • Tabagismo: o tabagismo é prejudicial ao coração e pode contribuir para o desenvolvimento de arritmias;

 

    • Obesidade: o excesso de peso coloca pressão adicional no coração, aumentando o risco de arritmias;

 

    • Dieta rica em sódio: o consumo excessivo de sódio pode levar à hipertensão, aumentando o risco de arritmias;

 

    • Falta de atividade física: a inatividade física pode prejudicar a saúde do coração e contribuir para arritmias.

 

 

Sintomas comuns de arritmia cardíaca:

 

Antes de identificar os sintomas que exigem atenção médica imediata, é vital conhecer os sintomas mais comuns de arritmia cardíaca. Estes incluem:

 

    • Palpitações: sensação de batimentos cardíacos rápidos, fortes ou irregulares;

 

    • Falta de ar: dificuldade para respirar, especialmente durante atividade física;

 

    • Tontura ou desmaio: sensação de vertigem ou perda de consciência;

 

    • Dor no peito: desconforto ou dor no peito;

 

    • Fadiga: cansaço excessivo.

 

 

Sintomas que requerem atenção médica imediata:

 

Alguns sintomas de arritmia cardíaca são mais graves e exigem assistência médica imediata:

 

    • Desmaio repentino: se você desmaiar sem motivo aparente, isso pode ser um sinal de arritmia grave;

 

    • Dificuldade extrema para respirar: respiração ofegante intensa é uma emergência;

 

    • Dor no peito intensa: uma dor no peito súbita e intensa pode indicar um problema grave;

 

    • Confusão ou perda de consciência: qualquer alteração no estado mental requer avaliação médica urgente;

 

    • Batimentos cardíacos muito lentos ou muito rápidos: se seus batimentos cardíacos estiverem fora de controle, é preciso assistência imediata.

 

 

Consulte o médico regularmente. Exames médicos de rotina ajudam a identificar problemas cardíacos precocemente.

 

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Rodrigo Paez

Rodrigo Paez

Formado pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) - Escola Paulista de Medicina e especialista em Cirurgia Cardíaca, Cardiovascular, Endovascular e Marcapassos. Adepto da cirurgia cardíaca minimamente invasiva é pesquisador do estudo multicêntrico Bypass, que reune os melhores centros de cirurgia cardíaca do Brasil.