Cirurgia Cardíaca em adultos

Cardiovascular

Procedimento: Cirurgia Cardíaca em adultos

Cirurgia Cardíaca em adultos

A cirurgia cardiovascular teve suas primeiras realizações feitas em 1954, com as primeiras cirurgias cardíacas feitas em crianças. Essa nova especialidade compreende Cirurgia Cardíaca e Cirurgia Vascular, a última com mais ênfase para as anomalias arteriais e venosas no tórax, próximas ao coração.

 

Inclui:

• Cirurgia Cardíaca em adultos;

• Cirurgia Cardíaca Pediátrica;

• Marca-passos e Desfibriladores;

• Cirurgia da Aorta;

• Cirurgia das Veias Pulmonares, Cava e Ázigos;

• Transplante Cardíaco e Cardiopulmonar;

• Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva (MICS – Minimally Invasive Cardiac Surgery);

• Cirurgia das Arritmias Cardíacas (Ablação Epi e Endocárdica de Fibrilação Atrial, Ablação cirúrgica de Arritmias ventriculares);

• Implante de Válvulas Aórticas por Cateter ou por Transapical (TAVI);

• Cirurgia Endovascular (notadamente Aorta);

• Cirurgia de Tumores Cardíacos.

 

Para as cirurgias convencionais, a equipe é composta por um cirurgião, entre um e dois cirurgiões auxiliares, instrumentador, perfusionista e anestesista.

 

Embora muitos procedimentos desta especialidade sejam praticados por outros especialistas, como por exemplo, cardiologista, hemodinamicista, cirurgião vascular e radiologista intervencionista, é o cirurgião cardíaco o profissional que detém a formação cirúrgica necessária para tratar as raras complicações que podem ocorrer nestes procedimentos, como sangramentos e traumas cardiovasculares.

 

A maioria das cirurgias cardiovasculares ainda são cirurgias de Revascularização do Miocárdio, apesar da qualidade dos stents terem melhorado muito. Quem se beneficia bastante com este tipo de cirurgia são os pacientes jovens, diabéticos, pacientes com a função cardíaca reduzida e pacientes com duas ou mais coronárias comprometidas. Algumas equipes fazem esta cirurgia com o auxílio de circulação extracorpórea, outras sem este suporte, ambas obtém resultados semelhantes.

 

Atualmente, a cirurgia cardíaca vive a fase de empolgação da “Cirurgia Cardíaca Minimamente Invasiva”. Para este procedimento pode-se indicar quase todo tratamento cardíaco, com melhor ou pior resultado.

 

Foram alcançados bons resultados nas cirurgias da válvula mitral, da válvula tricúspide, da comunicação interatrial, Ablação Epicárdica de Fibrilação Atrial e Revascularização da ADA (conhecida com Mamária-ADA). Este é um procedimento de forte apelo estético e permite retorno mais precoce ao trabalho. Sobre haver menos dor neste tipo de procedimento, as publicações ainda são divergentes.

 

Pacientes com obesidade mórbida (IMC > 35) podem submeter-se à cirurgia cardíaca com segurança e riscos semelhantes aos de qualquer outro paciente. O segredo para o sucesso da cirurgia é o planejamento adequado, optando por não usar circulação extracorpórea nas Revascularizações do Miocárdio, uso de circuito de extracorpórea diferenciado nas cirurgias de válvulas e desentoação rápida do paciente, nas primeiras horas após a cirurgia ou mesmo na sala cirúrgica.

 

Pacientes Testemunhas de Jeová podem ser submetidos à cirurgia cardíaca eletiva com alta segurança de não necessitarem receber transfusões de sangue. Preparo pré-operatório com uso de eritropoetina e uso intra-operatório de recuperado sanguíneo Cell-Saver contribuem para isto. O entrosamento de equipe cirúrgica, anestesista e intensivistas também fortalece este resultado. Nas cirurgias de grande porte, procedimentos híbridos podem ser considerados para garantir a não-transfusão.

 

A cirurgia da Fibrilação Atrial, uma arritmia muito comum, traz grandes benefícios, além do alto índice de sucesso na reversão imediata e tardia da arritmia, nos casos indicados. Pode-se fazer a exclusão anatômica e funcional da Auriculeta Esquerda, pequena região do coração responsável pela formação de tombos e isquemias cerebrais (AVC) nestes pacientes.

 

Em relação aos marca-passos e desfibriladores, o cirurgião cardíaco pode tratar as complicações (hemotórax, pneumotórax, lesões vasculares e perfurações cardíacas) se eles ocorrerem. Também pode oferecer opções estéticas, como implante destas próteses (marca-passos, desfibriladores e ressincronizadores) em posições mais estéticas, que são: abdome, para crianças; submuscular, para pessoas magras; inframamário, para mulheres.

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